sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ansião/ Avelar - UMM

 
Ás vezes (muitas) não gosto dos rabiscos que estou a fazer e a atenção é desviada por outro motivo qualquer. Neste caso rabiscava uma das ruas do Casal de São Simão, de costas para uma preciosidade nacional.
Atrás de mim um UMM, um dos melhores carro fabricados em Portugal ali para a zona de Sintra Mem Martins, ainda me lembro do parque de estacionamento da fabrica repleto destes verdadeiros Quebra-Costas do Off-Road português e tive o previlégio de "fazer" a tropa em Oeiras com o então responsável da Pós-Venda da União MetaloMecânica de Portugal e conhecer melhor estes "monstros" que ainda hoje circulam orgulhosamente as nossas estradas.
Conclusão Saiu-me um rabisco salganhado, colorido com a desplicencia de quem não vai mais pensar no assunto, mas os cadernos têm destas coisas acabamos sempre por voltar a passar por ele e olha-los de outro modo noutro contexto.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ansião/ Avelar - Casal de S. Simão

Apesar do titulo fica no Concelho de Figueiró dos Vinhos, mas mesmo ao lado do Avelar.
Faz parte do roteiro das Aldeias de Xisto e pode-se considerar a primeira aldeia de quem entra no maciço da Serra da Lousã por Tomar/Coimbra/Pombal.
Estive lá ao final do dia, ao por do sol a loja de produtos da região estava a fechar e a conversa com o dono foi curta. Dei uma volta de reconhecimento e tal como na Ferraria de S. João, fiquei marcada a volta e o reconhecimento de cada canto.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Avelar/ Ansião e o Peixe

Apesar de distar pouco mais de 25 km do Mar, os restaurantes da zona não têm peixe no menu e quando têm é cozido (Maruca e Perca) que não gosto, peixe cozido é para quando se está doente, é isso e canja.
Bom... há mais... bacalhau mas digamos que, mesmo cozinhado de mil maneiras, passados alguns dias enjoa só de olhar.
Se insistirmos muito ( e tenho de reconhecer a boa vontade dos restaurantes da zona) arranja-se uma dourada ou robalo (de viveiro) ou carapaus. Para um apreciador de peixe grelhado como eu, a oferta é limitada.
Ontem ao jantar, enquanto os meus colegas se deliciavam com uns pasteis de bacalhau com arroz de tomate, foi oferecida uma truta grelhada (de viveiro claro), apesar da minha renitência inicial, tenho algumas condicionantes ao peixe do rio, concordei e mandei vir, fiquei fã e vou repetir, no final rabisquei os despojos de guerra, enquanto na mesa se combinava uma ida a Alge, nome do rio que passa aqui na zona provar as iguarias que por lá se fazem, ciceronados por um local, a ver vamos.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Penela - Ferraria de S. João


A legenda do rabisco devia ser Penela, Ferraria de S. João.
“Alcandorada numa crista quartzítica no extremo sul da serra da Lousã, tem como ex-líbris os antigos abrigos dos animais.” (In: Aldeias de Xisto)
Ferraria de S. João, ao passar numa das ruelas, uma senhora tricotava numa espécie de terraço/varanda debruçado sobre o vale. Estava calor e ali na sombra do telheiro devia estar-se muito, mas mesmo muito bem…

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Ansião/Avelar - As feridas na Serra


Numa primeira fase da construção de uma Auto-estrada, os trabalhos são realizados pontualmente ao longo de quilómetros e durante meses, as zonas onde decorrem esses trabalhos assemelham-se a feridas infligidas na paisagem, no caso aqui da zona de Ansião/Avelar, essas feridas são mais evidentes devido ao vermelho da terra rodeados do verde da vegetação.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Ansião - Rabiscos em toalhas

Durante um jantar alguém me pediu um companheiro para outro  coiso de há dias...
Sentia-se muito sozinho...

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ansião - Ribeira do Farelo


Vai chamar-se Viaduto da Ribeira do Farelo e fará parte da Auto Estrada do Pinhal Interior, tem cerca de 200 metros de comprimento e em nalguns casos 30 de altura.
Na semana passada passei na aldeia (ViaVai) que brevemente vai viver na sua sombra e com o som do correr da água numa espécie de “levada” madeirense ao lado, esbocei este rabisco que colori mais tarde.
A mancha vermelha (a cor da terra desta zona) que já feriu o verde, será inundada de pilares e a calma reinante vai acabar por uns tempos durante a construção, depois o progresso passará sobre as suas cabeças, cá em baixo a ribeira continuará a correr aprisionada e a regar os campos em redor, mas nada será como antes.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Sintra - Palácio da Vila

 Um passeio com a família em Sintra ao cair da tarde.
O as chaminés do palácio reflectiam o por do sol e o largo estava animado.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Ansião – Santiago da Guarda.


Ontem pelo final do dia resolvi dar umas voltas por terras por mim desconhecidas aqui na zona. Já por diversas vezes tinha visto a tabuleta indicativa da residência dos condes de Castelo Melhor, e lá fui.
Em Santiago da Guarda mesmo no meio da vila, ergue-se imponente “A Torre” medieval. Num complexo completamente restaurado, aparentemente com bom gosto e agradável à vista.
Devido ao adiantado da hora, esbocei apenas uns traços gerais que aguarelei em casa, mas vou lá voltar com mais calma e mais cedo para uma visita e eventualmente mais uns rabiscos.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Avelar - Auto-estrada do Pinhal Interior


Quando ficar pronto, só no trecho do nó de Avelar com pouco mais de 11 km, terão sido escavados e reposicionados mais de 3 milhões de metros cúbicos de solos… o homem é um bicho terrível…

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Ansião - Pedaços da memória


Estar longe de casa e da família durante a semana, tem para além do óbvio que são as saudades e mesmo a falta todo o ritual diário de acordar, vestir, deixá-los na escola de manhã e ao final do dia o inverso, com aqueles inestimáveis tempo de qualidade passados ao serão, em silêncio vendo-os brincar ali ao lado.
Aqui, no “degredo” da família, a vida nesse aspecto é (muito) mais calma e ao serão depois de jantar com os colegas, resta um quarto de hotel vazio e a televisão em fundo. E é nessa altura que as saudades apertam e se tentam minguar com um telefonema, que às vezes tem resultados contrários. É depois dessa chamada, que sobra tempo à noite, é aí que começa, a mão pede actividade e apesar do cansaço o cérebro não resiste a esse apelo e autoriza o rabisco. Ontem sem nada de interessante pela frente, deixei que se fosse buscar pedaços do dia que ficaram gravados vá-se lá saber porquê.
Lá longe a minha mulher deita os miúdos, invejo-a porque pode dar-lhes o beijo de boa noite, aconchega-los e sentir-lhes o cheiro. Invejo-os porque a podem abraçar, beijá-la e dizer-lhe que gostam muito dela… tenho saudades faltam 3 dias…