@Luanda... a pensar nas vindímas do Douro...

13 anos

Toda a gente se lembra onde estava...

Coletes...

... de há cerca de 10 anos para cá, Portugal tornou-se o país do colete.

Nada se faz sem o respectivo colete refletor, fazemos gala em andar de colete refletor.

O pior, é que atrás dos que foram obrigados a deixar o país vieram os raio dos coletes... e agora é ver metade de África a usar orgulhosamente o seu colete refletor, para tudo e para nada... só porque sim...

 Acredito piamente, que alguém, em algum lugar foi o responsável por esta moda e ganhou rios de dinheiro com esta história... gostava de o conhecer para o obrigar a andar de com  o colete refletor altamente respirável vestido, numa obra com um calor abrasador em cima...

Embondeiros raquíticos...

Há dias fui ao Parque Natural da Quiçama, quase um dia inteiro de viagem, duas horas de espera pelo transporte dentro do parque, mais duas horas de percurso mais ou menos atribulado atrás de elefantes que nunca apareceram... valeram a girafas... e uns gnus... e umas gazelas... tudo isto e no fim sobra apenas um rabisco de dois embondeiros raquiticos à entrada do parque...

Uma tortilha a caminho...

No Madeirense de Luanda...

Uma poncha para abrir hostilidades... e de que maneira...
Bolo do Caco com Alho de entrada.
Espetada madeirense sem pau de louro, mas com milho frito e mais bolo do Caco.
As estrelícias no centro da mesa...
Um aquário grande cheio de peixes dourados, um deles de tamanho considerável a que chamámos ATUM.
Uma Alforreca que parecia morta, mas que afinal era de plástico...
Um perfume com aroma de cravo que me fez recuar 30 anos, até uma estufa cheia deles...
E, acima de tudo, uma boa companhia ao jantar no final de uma semana desgastante... melhor do que isto, só estar bem longe a jantar com a família...