A chuva quase que paralisa os trabalhos de construção de estradas.
Nestes dias é frequente ver imóveis e alinhadas as máquinas que noutro qualquer dia circulariam freneticamente por entre montes e vales, num incansável vai e vem, remexendo, escavando e transportando toneladas e toneladas de terra.
Nestes dias de chuva, equipas de homens debatem-se aqui e ali com uma ou outra construção, seja ela a montagem de armaduras a cofragem (madeira) para betão, a limpeza de caminhos ou o inevitável desimpedimento de linhas de água. Fazem-no indiferentes à chuva, ou pelo menos assim pensa quem os vê, mas quem fala com eles percebe que carregam no corpo a água que cai, que entra pelos ossos adentro e que dói.
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